Dirigentes do Sinergia Campinas participaram da quarta rodada de negociação da Campanha Salarial com representantes da Auren Cesp, nesta última quinta-feira (10), quando a empresa avançou bem pouco com relação à rodada anterior. E mesmo assim, a proposta, chamada de “final” pelos negociadores da Auren Cesp, não contemplou a pauta dos trabalhadores e foi rejeitada pelos dirigentes sindicais.
Confira o que propôs a empresa nesta quarta rodada:
- Verba de PCS: reajustar o valor em 3,94 %
- Função acessória: reajustar 3,94 % e ajustar a redação para evitar má interpretação
- Auxílio previdenciário: manter
- Banco de horas: manter
- Assistência odontológica: manter
- Representante sindical: manter, apenas 1 (na rodada anterior, a Auren Cesp propôs excluir esse item)
- Aluguel de casas – excluir
- Gratificação de férias – manter como vantagem pessoal para quem foi admitido até 31/05/2023, com pagamento mensal da diferença da GF. Para os que forem admitidos, pagando 1/3 (CLT).
- Auxílio creche – Manter para quem faz uso atualmente, nas mesmas condições, mas com redução do valor para R$ 343,00 com o prazo de pagamento para 12 meses. Como compensação, ampliar o benefício também para os trabalhadores homens.
- Reajuste salarial: de 3,94%, com um limite do teto até passando de R$ 6.000,00 para R$ 11000,00. Acima disso R$ 433,40 fixos, a ser integrado no salário.
- Ticket: reajuste de 4,94%
O Sindicato novamente reivindicou uma bonificação especial aos trabalhadores por conta da vitória que a empresa conquistou na justiça sobre repasse de 2,4 bilhões referentes às indenizações da concessão de Três Irmãos. A empresa ainda não concordou.
Proposta rejeitada na mesa. Participe da assembleia!
Apesar de considerar que houve avanços, a bancada dos trabalhadores pondera que essa proposta ainda é insuficiente, “fora das expectativas das trabalhadoras e dos trabalhadores” e, por isso, foi rejeitada na mesa.
Porém, como a direção da Auren Cesp afirmou ser esta a proposta final, o Sinergia Campinas avaliará todos os pontos e posteriormente levará a proposta para a deliberação da categoria em assembleia. “Já destacamos que esta proposta não atende a pauta de reivindicação entregue à empresa. Mas a decisão final é sempre dos trabalhadores”, afirmam os dirigentes sindicais.
Aguarde a convocação da assembleia e participe!
“A luta agora é por aumento de salários e direitos!”