Brasil tem mais de 178 mil mortes e 8 capitais com mais de 80% das UTIs ocupadas

Pandemia do novo coronavírus segue devastando o Brasil, um dos países mais afetados do mundo pela Covid-19

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Redação CUT

Pandemia do novo coronavírus segue devastando o Brasil, um dos países mais afetados do mundo pela Covid-19

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Com mais de 178 mil mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia, oito capitais com taxas de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de mais de 80% e taxa de transmissão em alta, a pandemia do novo coronavírus segue devastando o Brasil, um dos países mais atingidos do mundo pela mais grave crise sanitária do século.

O país registrou 796 mortes pela Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 178.184 óbitos desde março, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta terça-feira (8).

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias foi de 617, a mais alta registrada desde 7 de outubro (631 de média), e variação de +31% em comparação à média de 14 dias atrás. Nesse ritmo, até amanhã, o país somará mais de 179 mil vidas perdidas.

Em relação aos casos confirmados, no total, mais de 6.675.915 brasileiros já foram contaminados com o novo coronavírus, sendo 47.850 em 24 horas.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 41.056 novos diagnósticos por dia – variação de +31% em relação aos casos registrados em duas semanas.

8 capitais estão com 80% das UTIs ocupadas

Oito capitais têm mais de 80% dos leitos de UTIs para Covid-10 ocupados, três são do Sul, duas do Sudeste, duas do Nordeste e uma do Norte, segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo.

Florianópolis tem 99% dos leitos de UTI ocupados, Curitiba (94%), Rio de Janeiro (92%), Porto Alegre (87%), Recife (87%), Vitória (85%), Campo Grande (84%) e Natal (83%).  

Em Santa Catarina, a ocupação cresceu de 75,66%, no último levantamento, para 86,5%. Com exceção do extremo oeste, o estado todo está classificado na cor vermelha, que significa risco gravíssimo para a doença.

No Rio de Janeiro, a fila de pacientes vem crescendo e chegou a 491 pessoas na rede pública nesta terça (8), sendo que 251 delas precisavam de terapia intensiva. Há apenas um mês, esses números eram de 76 e 30, respectivamente. A ocupação de UTIs é de 91% na rede pública da capital (os hospitais municipais não têm nenhuma vaga) e de 76% na rede estadual.

Aumenta taxa de transmissão

De acordo com monitoramento do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão (Rt) no Brasil voltou a subir e estava em 1,14 esta semana – cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 114.  

Brasil é um dos mais atingidos

Desde o início da pandemia foram registrados no mundo 68.401.725 casos confiramdos do novo coronavírus e 1.560.367 mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo virus.

Os EUA são os mais prejudicados, com 15.174.019 casos e 286.338 mortes. Em segundo lugar está a Índia, com 9.735.850 casos e 141.360 mortes. 

O Brasil é o segundo em número de mortes e o terceiro em número de casos. Depois, estão a Rússia, em 4º lugar, com 2.518.551 casos e 44.220 mortes, França, em 5º lugar, com 2.363.197 casos e 56.453 mortes; Itália, em 6º, com 1.757.394 casos e 61.290 óbitos.

O Reino Unido, que está em 7º lugar, com 1.754.918 casos e 62.130 vidas perdidas foi o primeiro país do mundo a iniciar uma campanha nacional de imunizacação contra a Covid-19, nesta terça-feira (8). 

Situação nos estados

Dezessete estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes nesta terça-feira (8): PR, RS, SC, ES,

Seis estados estão em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: RJ, AC, PA, RR, AL e PI

E 3 apresentaram queda: GO, AM e MA

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Redação CUT