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Neste Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, a direção da CUT São Paulo vem a público, por meio desta nota, repudiar a demissão da companheira Renata Ribeiro, trabalhadora negra da Agência de Atendimento da CPFL de São José do Rio Preto, dirigente do Sinergia Rio Preto e integrante do Coletivo de Mulheres do Sinegia CUT.
O mais curioso é que Renata foi dispensada na última sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra sob alegação de que não atenderia às expectativas da empresa, embora relatório demonstrem que ela trabalhava muito e registrava alta produtividade. Afinal, o que realmente motivou sua demissão? O fato de ser negra? O fato de ser sindicalistas?
São questões que devem ser respondidas pela direção da empresa que, com a demissão de uma dirigente do sindicato da categoria, recai ainda na prática antisindical, sem contar que essa demissão também expõe o racismo estrutural que, lamentavelmente, está presente em nossa sociedade.
Por isso, nos somamos às ações da direção do Sinegia Rio Preto para reverter essa demissão ilegal e com fortes indícios de racismo, além de manifestar nosso total apoio e solidariedade à companheira Renata, reforçando a luta da nossa Central e dos nossos sindicatos filiados na defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora e das lutas contra toda e qualquer forma de preconceito, discriminação e opressão.
Racistas, não passarão! Respeita as mina!
Somos fortes, somos CUT!
São Paulo, 25 de novembro de 2020.
CUT São Paulo