Planejamento

CUT-SP reflete desafios e desenvolve ações prioritárias em planejamento estratégico

Entre os dias 26 e 28 de fevereiro, equipe esteve reunida na Colônia de Férias do Sinergia, na Praia Grande (SP)

Laiza Lopes / CUT São Paulo

Laiza Lopes e Rafael Silva - CUT São Paulo

Dirigentes, coordenadores e funcionários da CUT São Paulo estiveram dedicados, entre 26 e 28 de fevereiro, ao Seminário de Planejamento Estratégico, que teve o objetivo de traçar as ações que irão nortear a entidade para os próximos meses.

“Com a presença das nossas 19 subsedes mais a capital conseguimos pensar não só a CUT, mas discutir o interior, a nossa organização nas cidades e as bandeiras de luta. Discutimos também as eleições municipais que são muito importantes para os trabalhadores e as trabalhadoras”, pontua Raimundo Suzart, presidente da CUT São Paulo.

Da CUT-SP, Ivone Silva, vice-presidenta e Raimundo Suzart, presidente 

 

Na abertura dos trabalhos, que ocorreu na segunda-feira (26), houve um mergulho na análise de conjuntura do estado, que apoiou os participantes no entendimento do cenário. Já na terça-feira (27), os presentes foram divididos em três grupos para fazer uma leitura do Caderno de Resoluções e refletir sobre o plano de lutas e estratégia da organização – ambos os materiais são oriundos do 16° CECUT (Congresso Estadual da CUT São Paulo). 

“Toda essa organização que estamos fazendo aqui tem o objetivo de defender os direitos da classe trabalhadora e da democracia”, afirma Telma Victor, secretária de Formação da CUT-SP e coordenadora do planejamento. 

O debate colocado no segundo dia de atividade girou em torno das dificuldades para a organização da classe trabalhadora estadual. Os grupos apresentaram os desafios na plenária que abrangeram temas como: organização das subsedes, aproximação com diferentes públicos e movimentos, eleições de 2024 e ampliação dos formatos de comunicação. 

Belmiro Moreira, secretário de Comunicação da CUT-SP

 

Ainda na mesa da plenária da terça-feira (27), Renato Zulato, secretário-geral da CUT Brasil, e Wagner Menezes (Marron), secretário de Transportes e Logística da entidade nacional, trouxeram informes sobre ações importantes, como o 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, reforçando a relevância do estado de São Paulo para a mobilização das atividades.

“Reafirmamos a importância de estarmos juntos, na Avenida Paulista, com as companheiras para fazermos um grande 8 de Março, esse dia de luta para as mulheres”, comenta o presidente da CUT-SP, Raimundo Suzart.

No último dia (28), os grupos criaram um debate pensando em cinco ações prioritárias com base nos eixos que são estratégicos para a entidade como: fortalecimento do sindicalismo CUTista, defesa da democracia e desenvolvimento sustentável. 

Atividade em grupo durante o segundo dia de planejamento da CUT-SP

 

Para realizar a atividade final, foi utilizada como base a análise de conjuntura, apresentação da estrutura da CUT-SP, caderno de resoluções e os desafios abordados no dia anterior. Neste momento, o coletivo definiu os responsáveis pelas ações e os prazos. 

“Dialogar com a sociedade para além do local de trabalho, estar nas ruas e nas redes, requer uma nova linguagem, uma nova postura de cada um de nós. E com as experiências trazidas aqui, a ideia é sairmos mais unidos do que nunca”, afirma Daniel Calazans, secretário-geral da CUT-SP e coordenador do planejamento. 

Daniel Calazans, secretário-geral da CUT-SP e coordenador do planejamento

 

O planejamento da CUT São Paulo aconteceu entre os dias 26 e 28 de fevereiro na Colônia de Férias do Sinergia, em Praia Grande, no litoral sul paulista. Realizado anualmente, o planejamento é fundamental para organizar as agendas de lutas no estado de São Paulo, assim como apontar as ações para os próximos meses de 2024, ano em que a CUT-SP completa 40 anos de fundação.