Nota da CUT-SP sobre a violência policial na Alesp e a privatização da Sabesp

Exigimos não apenas a investigação imediata da violência policial, mas também uma análise profunda dos impactos sociais e econômicos da privatização

Arte: Maria Dias/CUT-SP

Escrito por: CUT São Paulo

A CUT-SP repudia veementemente as duas formas de ataque ocorridas na Alesp nesta quarta-feira (6). Além da brutalidade da Polícia Militar ao atacar manifestantes e trabalhadores com gás e cassetetes, repudiamos igualmente a pressa e falta de debate na aprovação do projeto de privatização da Sabesp pelo governador Tarcísio de Freitas.

Enquanto a PM investe de maneira desproporcional contra a sociedade, a privatização proposta por Tarcísio ameaça afetar toda a população, questionando quem verdadeiramente se beneficiará com essa velocidade na votação na Alesp. A ausência de diálogo e a imposição apressada de medidas tão impactantes levantam sérias preocupações sobre os interesses envolvidos.

Adicionalmente, destacamos que o povo foi revistado na Casa do Povo, nenhum artefato foi encontrado. Mesmo assim, a Tropa de Choque da PM entra nas galerias do plenário Juscelino Kubitschek, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, com violência contra os participantes.

A CUT-SP reitera seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a justiça social. Exigimos não apenas a investigação imediata da violência policial, mas também uma análise profunda dos impactos sociais e econômicos da privatização. Estamos unidos contra essas formas de ataque à democracia e aos direitos da população.

São Paulo, 6 de dezembro de 2023 Direção da CUT-SP