CUT-SP repudia veementemente a prisão dos manifestantes detidos pela PM

Companheiros lutavam contra a privatização da Sabesp, quando foram surpreendidos por ação violenta da Polícia Militar

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CUT São Paulo

A Direção da CUT-SP repudia veementemente a prisão dos cinco manifestantes detidos pela Polícia Militar na noite da última quarta-feira (6), durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) que autorizava o governo Tarcísio de Freitas a privatizar a Sabesp.

Vivian Mendes, Ricardo Senese, Lucas Carvente e Hendryll Luiz, dirigentes e militantes na Unidade Popular (UP), seguem detidos sem nenhuma justificava plausível. Uma quinta pessoa, ainda sem a identificação divulgada, segue presa junto ao grupo.

Os companheiros são críticos à privatização da Sabesp e estavam na galeria do plenário acompanhando a votação, realizada de forma célere, quando a tropa de Choque da PM começou a atacar com gás e cassetetes somente o lado que fazia oposição ao projeto.

Nas milhares de imagens que circulam pelas redes socais, e constatada por dirigentes da CUT no local, diversas pessoas foram feridas pela brutalidade da polícia de Tarcísio – situação que deve ser apurada pelos órgãos de ouvidoria e corregedoria.

Além disso, a ação de quarta reforça a perseguição que o governo Tarcísio realiza contra os trabalhadores e trabalhadoras. Funcionários do Metrô foram demitidos ou suspensos após também lutarem contra a privatização da empresa.

A CUT-SP reitera seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a justiça social e cobra a imediata liberdade dos companheiros detidos.

São Paulo, 7 de dezembro de 2023