Tarifas

Aneel aprova redução nas tarifas da CPFL Piratininga

Os novos valores terão vigência a partir de 23 de outubro

Divulgação

Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (17/10) a Revisão Tarifária Periódica da Companhia Piratininga de Força e Luz – CPFL Piratininga. Sediada em Campinas (SP), a empresa atende cerca de 1,9 milhão de unidades consumidoras em 27 municípios no interior e no litoral de São Paulo.

Os fatores que mais contribuíram para reduzir os valores atuais foram a retirada dos componentes financeiros, os componentes financeiros e os custos com compra e distribuição de energia elétrica.

Confira os novos índices que entram em vigor em 23 de outubro:

Empresa  Consumidores residenciais – B1
CPFL Piratininga -0,23%
Baixa tensão em média  Alta tensão em média Efeito Médio para o consumidor
-0,19% -11,47% -4,37%

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Revisão tarifária x Reajuste tarifário

A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo – nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.