CS 2023: Sindicato rejeita proposta da Auren Cesp na mesa de negociação

Direção do Sinergia Campinas avalia que empresa pode avançar para atender às reivindicações da pauta de trabalhadores e trabalhadoras

Lílian Parise, com informações da Secretaria Geral

Dirigentes do Sinergia Campinas participaram da terceira rodada de negociação da Campanha Salarial com representantes da Auren Cesp, na última quinta-feira (22), quando a empresa apresentou, logo no início, proposta em que concorda com a manutenção de cinco reivindicações do Sindicato: verba de PCS, função acessória, auxílio previdenciário, banco de horas e assistência odontológica.

Mas, a Auren Cesp continua insistindo em alterar vários outros itens no novo ACT:

  • Aluguel de casas: excluir
  • Representante Sindical: excluir
  • Gratificação de Férias: manter como vantagem pessoal para quem foi admitido até 31/05/2023, com pagamento mensal da diferença da GF, com alteração para os que ainda forem admitidos, pagando 1/3, seguindo a CLT
  • Auxílio creche: manter para quem faz uso atualmente, nas mesmas condições, mas com redução do valor para R$ 343, com o prazo de pagamento para 12 meses. Como compensação, ampliar o benefício também para os trabalhadores homens.

A empresa apresentou também sua proposta econômica: reajuste salarial e de benefícios em 3,94%, com um teto para até quem recebe R$ 6.000. Acima disso, reajuste de R$ 276,40 fixos, a ser integrado aos salários.

E, depois das cobranças do Sindicato, concordou em aumentar o multiplicador dos salários para as metas estabelecidas: meta 100 fica em 0,6; meta 300 – vai de 1,5 para 1,7; e meta 500 – sobe de 2 para 2,55.

O Sindicato reivindicou ainda uma bonificação especial aos trabalhadores por conta da vitória que a empresa conquistou na Justiça sobre o repasse de R$ 2,4 bilhões referentes às indenizações da concessão da Usina Três Irmãos.

Proposta rejeitada

Para a direção do Sinergia Campinas, apesar de alguns avanços, a proposta patronal ainda está aquém dos anseios e das reivindicações de trabalhadoras e trabalhadores. “A empresa pode avançar, por isso a proposta foi rejeitada”, afirma o Sindicato.

Diante dos argumentos da bancada de trabalhadores, a empresa ficou de avaliar os pontos levantados pelo Sindicato para voltar a negociar em nova reunião que deve acontecer na primeira quinzena de julho. Fique ligado!

A luta agora é por aumento de salários e direitos!