Reprovação recorde: 65,3% dos brasileiros avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo

Reprovação à gestão do governo também é uma das maiores desde 2019: 59,7% de ruim ou péssimo, segundo pesquisa Atlas, divulgada no Valor e no El País

ANA LUIZA VACCARIN/MGIORA

Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) alcançou 65,3% de ruim ou péssimo, o pior índice de popularidade desde o início do seu governo, em 2019, segundo pesquisa Atlas feita entre os dias 23 e 26 de novembro, divulgada pelo site do El País e pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (29).

De acordo com a pesquisa, apenas 29,3% dos brasileiros avaliam Bolsonaro como bom ou ótimo. Este é o menor nível de popularidade desde o início do mandato. 

A gestão do governo como um todo também segue ladeira abaixo: 59,7% considedram a gestão ruim ou péssima e 19% boa ou ótima.

Com a crise econômica se agravando trazendo como consequência a disparada da inflação, as altas na taxa báscia de juros (Selic) – os juros subiram de 2% em janeiro para 7,75% no início de novembro -, e o desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores, a avaliação da população com relação à economia também piorou.

Confira outros percentuais:

. 59% dos entrevistados apontaram questões como desemprego, inflação, desigualdade social e pobreza como alguns dos principais problemas do Brasil.

. 72,3% avaliam a situação econômica como ruim e acham que a economia está no caminho errrado. Outros 9,7% julgam o atual quadro como bom.

. 46% acreditam que os preços subiram fora de controle nos últimos seis meses.

. 59,2% acreditam que a corrupção está aumentando. Outros 23,6% acham que está diminuindo; 14,1% não acreditam nem em uma coisa nem em outra.

. 65,2% avaliam que a criminalidade está crescendo. Outros 13,6% acham que está caindo; 16,2% acham que não está aumetando nem caindo.

Sobre a pesquisa Atlas

A pesquisa Atlas ouviu dos 4.921 pessoas pela itnernet, via convites randomizados.

A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos.

O índice de confiança é de 95%.

A consultoria dispara anúncios publicitários com milhares de convites aleatoriamente para internautas da área a ser investigada. Ao clicar, o eleitor é direcionado ao questionário do estudo. Dispositivos de segurança impedem que o respondente repasse a pesquisa a outras pessoas ou preencha mais de um questionário.

Respostas são coletadas até que haja quantidade suficiente que se enquadre no perfil da amostra desenhada. Calibragens são feitas para corrigir falta ou excesso de representação e eventual viés de não resposta por certos grupos.

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